top of page

Como uma Pausa de 30 Minutos Transformou o Dia de Carla

Foto do escritor: Alicia JankavskiAlicia Jankavski

Carla Martins (nome fictício) é o tipo de pessoa que você vê e pensa: “Como ela consegue?”.


Aos 36 anos, já tinha conquistado o cargo de diretora de marketing em uma gigante de tecnologia, uma empresa onde cada minuto conta e cada decisão precisa ser brilhante.

Ela era a estrela da equipe, o cérebro por trás de campanhas premiadas, e a líder que todos queriam seguir. Mas, claro, o sucesso tem seu preço.


Era cedo demais para a exaustão. Mas Carla já a sentia. Noites mal dormidas, uma agenda que mais parecia um quebra-cabeça sem fim, e o pior de tudo: a ansiedade.


Aquela inquietação silenciosa que não a deixava parar nem por um segundo, como se o mundo desmoronasse caso ela fechasse os olhos por mais do que cinco minutos.


Naquele dia, Carla estava em uma reunião com a equipe, falando sobre estratégias, metas, números. Tudo parecia bem, exceto pelo aperto no peito que não ia embora. Ela sabia que algo estava errado. Quando a reunião acabou, Carla não voltou para sua mesa. Ela saiu do escritório e foi em direção a um lugar que até então parecia um rumor distante entre os colegas: a Cabine Casulo do Cochilo.


Carla nunca havia dado muita importância àquele cubículo, até bonitinho, moderno e sempre achou que cochilar durante o dia era coisa de quem estava atrasado na vida. Mas, naquele momento, algo dentro dela implorava por uma pausa. Sem pensar muito, fez seu agendamento, escaneou o QR code, entrou na cabine e fechou a porta. Pela primeira vez em semanas, estava sozinha. Sozinha de verdade.


O silêncio ali dentro era quase surreal, um contraste com o caos constante da sua mente. Carla se deitou na cama com formato especial, feita com espuma viscoelástica, o ar fresco da ventilação tocando seu rosto, e sentiu os ombros afrouxarem. Não foi um sono profundo, mas pela primeira vez, ela simplesmente… parou. Nada de metas, nada de clientes, nada de prazos. Apenas respiração.


Quando saiu, trinta minutos depois, sentiu algo que não experimentava há tempos: leveza.


Não que seus problemas tivessem sumido, claro que não. Mas Carla agora via as coisas de outra maneira. Ela percebeu que a pausa, aquela pequena interrupção no meio do furacão, era o que lhe dava fôlego para continuar correndo sem tropeçar. E, pela primeira vez, entendeu que parar não era sinal de fraqueza. Era estratégia.


Carla voltou para sua mesa diferente. E foi quando ela descobriu que a verdadeira produtividade não está em fazer mais, mas em fazer melhor. E que, para isso, às vezes, tudo o que precisamos é de um: COCHILO.

Posts recentes

Ver tudo

Comments


bottom of page