Artigo baseado na matéria da BBC News aqui Imagine ficar um ano inteiro sem trabalhar, sem verificar e-mails, sem preocupações com progresso na carreira ou conquistas. Para muita gente, só a ideia já gera um ataque de ansiedade! Afinal, vivemos numa cultura onde estar ocupado é motivo de orgulho, e descanso é visto quase como um pecado. Mas será que precisa ser assim?
Um movimento crescente diz que não. O slow living , ou "viver devagar", está ganhando força. Os millennials (nascidos entre 1981 e 1995) estão adotando o conceito com paixão.
A hashtag #SlowLiving já foi usada mais de seis milhões de vezes no Instagram. Isso pode até subir um pouco contraditório, já que o estilo prega menos tempo em frente às telas, mas é um sinal de que desacelerar está na moda.
E não são só os millennials. A Geração Z, famosa pela “demissão silenciosa” e pelos “empregos de meninas preguiçosas”, também abraçou a ideia de fazer o mínimo possível no trabalho para economizar energia para o que realmente importa: hobbies, relações e autocuidado. A mensagem é clara: estamos cansados e queremos descansar — e talvez esse seja o segredo para viver melhor.
O Despertar do Slow Living
O Reino Unido está vendendo uma onda de popularidade na ideia de uma semana de trabalho de quatro dias, e o slow living é parte desse movimento. Substituímos o alvoroço pelo descanso.
Escritores como Emma Gannon, autora de A Year of Nothing , estão mostrando que parar por completo pode ser transformador. Depois de enfrentar um esgotamento severo, Gannon se viu obrigado a passar 12 meses sem fazer nada — e isso mudou sua vida.
Em seu relato, ela descreveu como atividades simples, como escrever um diário, observar pássaros e nadar em águas frias, a ajudaram a recuperar a saúde e a paz interior. Ela reflete sobre o quanto estamos condicionados a seguir em frente, mesmo quando o corpo e a mente estão pedindo por uma pausa. "Somos projetados para tirar cochilos e caminhar no parque", diz Gannon. "Ir nadar, olhar para o céu. Isso é muito importante."
Desacelerar Está na Moda
Talvez você já tenha notado a supervisão recente de livros sobre niksen , termo holandês que significa "não fazer nada intencionalmente". Essa prática, de simplesmente existir sem a pressão de produzir ou melhorar, tem conquistado cada vez mais adeptos, desde escritores acadêmicos até influenciadores do TikTok. Não é à toa que conceitos como o slow living estão em alta, com pessoas buscando formas de equilibrar a vida e reduzir a sobrecarga de atividades.
Mas será que desacelerar é acessível a todos? Essa é uma questão relevante. Gannon, assim como outros adeptos do slow living , concede o privilégio de poder parar de trabalhar
e viver esse estilo de vida. Mas ela também sugere que mesmo pequenos momentos de pausa — como caminhar no parque ou podem apreciar um buquê de flores — fazem a diferença.
Cochilo: Uma Pausa Consciente no Meio do Dia
É nesse contexto que entra o valor de tirar uma soneca. O cochilo, muitas vezes visto com preconceito, pode ser uma das práticas mais eficazes para quem deseja incorporar o slow living na rotina. Fazer uma pausa rápida durante o dia, seja para fechar os olhos por alguns
minutos ou simplesmente para relaxar em silêncio, pode ser revigorante.
Na Cochilo, acreditamos que essa pausa é essencial para um dia mais equilibrado e produtivo. Por isso, oferecemos um espaço onde você pode praticar o slow living em seu formato mais puro: um momento só seu, longe das demandas e pressão do dia a dia.
Conclusão: O Futuro é Devagar
Não precisamos correr o tempo todo. Desacelerar não é consequência de preguiça ou falta
de ambição. Pelo contrário, o slow living nos ensina a priorizar o que realmente faz sentido, a valorizar o tempo de qualidade e a encontrar satisfação nas pequenas coisas.
Então, que tal dar um tempo no caos e abraçar o poder do descanso? Pode ser com um livro inspirador, uma caminhada sem pressa ou, quem sabe, com um cochilo revigorante em um dos nossos casulos. Afinal, no ritmo certo, tudo flui melhor.
Comments